segunda-feira, 27 de abril de 2009

Viver em Coven*


Mário Martinez sacerdote do coven Ceridween (Rio de Janeiro) escreveu:


“Um coven é como uma família. Tem que haver confiança, união e amor para que as pessoas possam expor seus problemas e encarar sua própria violência, inveja e neuroses. São facetas que todo mundo tem, mesmo sem consciência, mas é possível transcendê-las com exercícios mentais e meditações. Ou se enfrenta e resolve os problemas, ou o trabalho não evolui”

Como coven, devemos funcionar como uma família: apoiando, ouvindo, ajudando, aconselhando e puxando as orelhas quando necessário. Os problemas a sério começam quando a ajuda, preocupação e conselhos, são vistos como invasão e autoridade desnecessária. É preciso cimentar a Confiança e o Respeito. Fazer do laço entre os elementos uma amizade constante todos os dias, consistente e presente quer nas reuniões e festivais como no quotidiano. A nossa responsabilidade quando partimos de uma fé que nos diz que nunca estamos sozinhos e que os Deuses olham por nós sempre, dá-nos alento e uma compreensão mais profunda no que toca às pessoas que são postas no nosso caminho. Daí que o compromisso seja tão delicado e exija tanta dedicação. O que sentimos dentro de um círculo é tão infinito e transcendente de emoção, que o grupo consegue comungar de uma ligação especial e íntima. Este é o nosso potencial verdadeiro. E somos humanos! Daí que tenhamos que lidar com todo o tipo de stresses. Trazemos stresses do trabalho, do estágio, da faculdade, de casa, do namoro... Aprendemos a lembrar uns aos outros as mil e uma formas de purificação no banho, das misturas de ervas para manter a paciência e energia, daquela prece para a concentração num exame... Tudo isto faz parte. E tudo isto é único e recompensador quando nos predispomos a lutar pelo nosso propósito de honrar o Amor chamado Deusa e chamado Deus, as ancestrais forças chamadas Terra, Ar, Fogo e Água, a alegria da união entre as almas que procuram a casa nos olhos das pessoas que conhecemos nesta ou já noutras vidas. E vale a pena.*

domingo, 19 de abril de 2009

Mitologia Grega: Ares




Ares, o Deus da Guerra, alto, belo e vaidoso, mais conhecido contudo pelos seus repentinos ataques de cobardia quando ferido em combate. Era cruel e calculista, irmão de Éris, Deusa da Discórdia. Filho de Zeus e de Hera.
Viciado no frenesim da batalha, Ares não tinha propriamente sentido de ética, uma vez que a sua paixão pelo combate ultrapassava tudo o resto, era sanguinário e agressivo, personificando a natureza brutal da guerra. Era impopular tanto entre deuses como com os humanos.
Ares corresponde a Marte na mitologia romana, tendo Afrodite, Deusa do Amor, como sua esposa, e divindades menos importantes, como Deimos (o Temor) e Fobos (o Tumulto), que o acompanhavam em batalha. Embora bélico e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.
Ares era uma divindade ancestral de Tebas e tinha um templo em Atenas.


Seraphine.