sábado, 21 de novembro de 2009

Círculo dos Elementos



O Fogo Transforma.
A Água Cura.
A Terra Sustenta.
O Ar Cria.


Um agradecimento muito especial a quem nos segue e protege: Parcas, Atena e Badb


Um caldeirão de gratidão a quem nos escolheu e amadrinhou: Morgana, Atena, Etain, Yemanjá




Alva Möre
Seraphine
Etain


domingo, 1 de novembro de 2009

*Samhain*




Oh, Samhain,
E o véu estreita,
Cânticos de morte,
E da vida feita.

O Deus morreu,
A Senhora chora,
Espectro de Luz,
Que às Trevas volta.

Duende e elfo,
Silfíde e fada
Rei Dragão
Ondina e Tritão

Saem dos covis
Círculo de Magia
Dançam em alegria
O’Espírito assim quis.

Oh, Samhain
E o véu estreita
Cânticos de morte,
E da vida feita.

por White Wolf (Eolande)

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Às Minhas Irmãs


O meu longo e infrutífero silêncio terminou, longe de vós e com o amor que nos une reflecti e encontrei um mundo, onde o calor do sol me abraça com a intensidade de um clima continental. Onde o mar é doce e tépido, e é necessário andar durante infinitos minutos para nadar no seu coração.

Onde o som da cidade nubla os meus instintos e os metamorfa, mas a floresta que cobre Gellért-hegy os aguça quando trespasso a densa vegetação.

Penso em vocês e na vossa energia quando danço musica Balcã, qual mistura de sons ancestrais e explosão de ritmo!

O vosso amor acompanha-me nesta caminhada, nos melhores e nos piores momentos, e sinto que a vossa bênção me protege e cuida a cada passo que dou.

Mantenho sempre perto de mim o nosso gatinho preto que nos une simbolicamente tal como a bonequinha que Alva Möre nossa amada sacerdotisa com tanto amor e carinho criou.

O cheiro a mar, o olhar profundo de Etain, as doces palavras de Seraphine e a força de Alva Möre estão sempre comigo, e quando vou até Városliget, ou Gellért, ou mesmo a Margarit szget ou Obudai szget, nas margens do belíssimo Duna, durante as minhas actuais práticas solitárias, estão todas presentes! Adoro-vos! E esperem novos posts por aqui pois agora que o silencio foi quebrado, tanto tenho para vos dizer, e a minha estação acabou de começar!

Até Breve, Com amor


Morgana

sábado, 26 de setembro de 2009

Mabon*




O tempo do doce equilíbrio entre o sumarento e contagioso verão e o sensato e trabalhoso outono.


Enchemos a nossa dispensa de comida e a nossa mente de novos projectos, agora que o tempo mais revigorante das tardes de sol nos vai deixando.
Recolhemo-nos nas nossas roupas e nos nossos afazeres, e sentimos mais uma viragem nas energias do ano. Mudam-se as cores à nossa volta e contemplamos as escolhas que fizemos desde a última queda de folhas. É tempo de reflexão. De acolher os novos sabores da estação e sonhar com as noites mais agasalhadas em que uma sopa quente sabe a céu.


Entramos agora no reino do Rei Carvalho, o guardião dos sopros frios que varrem a terra e das lareiras acesas que reúnem a família.
Celebrem o Equinócio de Outono com a alegria do sol dentro do coração porque agora vamo-nos aproximando do Seu domínio como Anciã. O Seu caldeirão vai borbulhando com mais uma volta das suas águas. Festejamos a plenitude do que a Terra nos dá e preparamo-nos para abraçar o reino das suas Trevas sábias.
Celebração e Contemplação, Compromisso e Amor. Porque tudo o que semeamos, recolhemos.


Sintam e Vibrem com as energias do Mabon!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O Caminho...

O Caminho não é feito de apenas uma estrada. O Caminho faz-se por percursos diferentes consoante as nossas escolhas, as nossas crenças momentâneas e a nossa libertação do ego, da matéria. Por vezes precisamos de conhecer a fundo uma estrada para entender a próxima que irá surgir, mesmo que para isso se tenha de abdicar de castelos de conhecimento. “O oposto de uma verdade trivial é falso. O oposto de uma verdade absoluta também é verdadeiro”. Mais importante do que os ritos e a forma do conhecimento, importante é evoluir a nossa estrutura de pensamento, de emoções, de Fé, e passar a aceitar que a nossa felicidade (objectivo último da humanidade como um todo) passa por compreender que esta não se constrói na nossa relação do Eu com os Outros, mas sim em nós mesmos e no nosso contributo para com os nossos semelhantes. Uma gota faz subir o oceano, e uma pedra lançada movimenta um lago inteiro.
Wizard T.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Novos membros da Família WicCats*


Um Bênção luminosa a todos os que nos lêem!

Temos dois novos elementos na nossa família WicCats! Duas amigas juntaram-se a nós para nos dar sorte e acolherem quem nos visita na web =)

Uma chama-se Minerva a aranha sábia que tece os nossos conhecimentos no blog numa teia de experiências e sensações.
A nossa velha amiga Ísis junta-se também a nós mas agora em formato virtual e aceitou prontamente ser a guardiã da nossa Biblioteca Wiccapédia. A Ísis, além de adorar cestos e bolas que se mexam, gosta de encher os nossos dias com garagalhadas e ronronadelas.

A nossa família mágica cresce e é com alegria, a Aranha Minerva e a Gata Ísis que recebemos os nossos visitantes*

terça-feira, 18 de agosto de 2009

*A ti, Morgana*


Gatinha preta que saltas pelo nosso telhado,

Corre, voa, leva-nos para o outro lado.


Num Circulo de pedras velhas,

Deixaste as garras e a alma,

Cuidamos delas,

Enquanto descobres.


Quatro gatas e um nome,

Somos maiores quando amamos.

Conta depois o que viste,

Cheiraste e ouviste,

Onde ronronaste e dormiste...

Em que sol espreguiçaste,

Que noite te vestiu...


Leva a tua Água,

És o nosso sangue...

Brilha e reflecte-nos no teu coração.


Vive pequena fada do inverno,

Celebra-nos na tua Jornada.

Brilha Morgana,

Selamos-te com a nossa palavra.


“Fazes-nos falta menina da lua. Esperamos-te aqui enquanto as fadinhas te protegem.”


*Bênçãos WicCats*

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Arte do Cesto das Compras


Olá!
Hoje vamos falar-vos de um tema que nos fascina. Como bruxas, temos uma grande tendência para a bruxaria de cozinha. Cozinhar é Arte, damos todo o nosso amor àquilo que fazemos e esse amor passa para o prato e para a pessoa que o saboreia.
Apesar de adorarmos cozinhar, penso que a maioria de nós comete um grande erro: vamos sempre parar aos mesmos cozinhados com os mesmos ingredientes.
Quando pegamos no nosso cestinho das compras e entramos num supermercado, ou melhor, mesmo no mercado, vemos dezenas de vegetais, frutas, leguminosas, especiarias, etc.
Agora perguntamo-vos: Quantos desses produtos já se atreveram a comprar que ainda não tenham experimentado ou que nunca tenham ouvido o nome? Se vemos algo que não conhecemos, aproximamo-nos, admiramos, mas quando nos passa pela cabeça, por milésimos de segundo, levá-lo para casa, a ideia que se coloca imediatamente é o facto de não sabermos em que se pode usar, as suas propriedades e funções. E mesmo alguns legumes que já não nos são tão estranhos ao ouvido, por não terem tradição na cozinha da mamã ou da avó, fogem do nosso campo de possibilidades culinárias. Outros até já podemos ter experimentado, ainda que numa ocasião especial como uma celebração, num restaurante. Tendemos a achar que “aquilo era muito bom, mas é capaz de ser demasiado complicado para eu fazer…”. A nossa sugestão? “Ousem!”. Acreditem nas vossas capacidades e no vosso poder de criar coisas deliciosas na vossa cozinha!
O nosso conselho de investimento na arte do cesto é este: da próxima vez que forem às compras, percam um pouco mais de tempo na área dos legumes, frutas e banquinha das ervas aromáticas e especiarias. Olhem, cheirem, saboreiem o seu nome exótico e as suas formas diferentes, levem-nos para casa, vão à net pesquisar se quiserem (ou podem mesmo perguntar à pessoa que os vende, no caso do mercado), de forma a descobrirem como fica melhor quando cozinhado, o tipo de sabor que têm, e os próprios intuitos mágicos (nesta questão não cremos que a senhora que vende os legumes vos responda, terão que ser vocês a descobrir). Depois, peguem na vossa imaginação, numa pitada de vontade, e misturem com muitos sentimentos bons!
De certeza que o resultado será fantástico e muito saboroso!
Nós também vamos experimentar e partilharemos em breve!


Seraphine & Alva Möre

terça-feira, 4 de agosto de 2009

*Bolo de Lammas WicCats*



Bem, a base deste bolo é o bolo de iogurte (2 copos de iogurte, 3 de farinha, 3 de açucar, 1 de margarina e 4 ovos). A partir da base o objectivo é juntar todos os ingredientes que existam no frigorifico e dispensa (que sirvam num bolo doce). Os nossos extras foram doce de morango inglês e nozes. Hum....ficou...muito bom e com uma textura quase de tarte. Agora, ao longo da confecção, é preciso acordar o espirito do Lammas: a colheita dos cereais que amadureceram ao longo do verão, a prosperidade da terra que nós colhemos com alegria e respeito.
Quatro Bruxas numa cozinha, oito mãos que mexeram a massa, quatro cargas de energia e luz, memórias de sol e sabor, tudo misturado e selado com um feitiço de união:
"Este é o nosso esforço e trabalho,
Este é o nosso amor fermentado,
Este é o nosso desejo de prosperidade e fartura neste
Lammas que acolhemos com alegria.
Esta massa somos nós.
Que a energia que fluiu dos nossos corações seja saboreada com alegria a cada dentada.
Que assim Seja!"

Agora, saboreiem e distribuam o bolo por quem amam e cuidam e abençoem o próximo ano com prosperidade, alegria e magia.

Desejamos a todos uma colheita de amor e esperança neste Lammas!

*Rochas*


A Dádiva é o compromisso que a feiticeira faz de si e assume perante a sua comunidade e as suas entidades protectoras.

Não há uma sem duas, nem duas sem três, e esta é de vez. Na terceira, três cartas: Mundo, Sol e Imperador.

Há grutas na praia dos Olhos de Água que escondem ondas de magia, ecos de promessas e bênçãos acordadas. Há paredes tatuadas e uma pata de tigre no céu que nos lembra de onde vimos e como despertamos para o Caminho.

O Equilibrio do dar e receber é lei num Círculo Sagrado.

"Rezo para o merecer. Esta é a minha vontade"


Alva Möre

terça-feira, 7 de julho de 2009

A nossa geração pagã*

Vou vendo muita urgência e vontade de assumirmos uma identidade espiritual diferente da que nos é sobejamente inculcada pela cultura católica enraizada no nosso país. Vou experimentando o próprio negrume da ignorância em relação, não ao meu tipo de caminho espiritual, que quando o explico não parece complicado, mas sim à simples forma como vejo e experiencio a minha relação com a divindade. Começando na forma dual de fonte divina, seguindo para a forma como me dirijo a essas entidades, em especial à feminina. E é aqui que me entristeço e choco profundamente. Quantas vezes já explicastes, irmãos e irmãs, quem é a Deusa? “Qual Deusa?”, esta costuma ser a pergunta imediata à nossa questão primeira. “Mas quem é ela? Como se chama?” Vejo irmãs que não A conhecem porque nunca Nela ouviram falar, e vejo tanta gente a afastar-se da procura espiritual pelo equilíbrio só porque não sabem que há muito mais do que uma forma de ver os Deuses. “Não acredito na religião.” “Nunca gostei desse tipo de coisas porque nunca fui à missa”. Talvez a ferida mais feia que a nossa cultura portuguesa tradicional nos tenha infligido é exactamente este cerco de ideias que nem nos deixa conceber outra forma de religião. Religião vem do latim religo que quer dizer religar-se a. Isto pressupõe que viemos de um sítio e que nos reconectamos à origem através da fé, através da relação que estabelecemos com as forças que sustentam a nossa ideia da realidade.

Esta é uma geração de peregrinos. Somos inconformados insatisfeitos que acalentam uma busca de verdade e significado no nosso caminho espiritual sacrificando as rotinas tradicionais que nos uniam a tantas outras almas que se acham seguras e satisfeitas com a visão que lhes é permitida. Somos aquelas pessoas que assumem a direcção das suas escolhas e o destino do seu trilho. Tendemos a gostar de pic-nics e passeios à beira mar e pela floresta (sós ou acompanhados). Somos fãs de velas (seja jantares ou rituais) e incensos que podem causar dores de cabeça a pessoas à nossa volta. Podemos bem ser invariavelmente aquelas pessoas que não se calavam nas aulas (mestres do distúrbio) e os obstinados da defesa dos animais nos clubes da floresta da escola.

Quando olho à minha volta, vejo uma jovem geração que vem de uma busca pessoal (que pode durar vidas) pela justiça e de um sentido extrasensorial de equilíbrio e harmonia que nos puxa para assumirmos o papel de curandeiros universais.

É a nossa responsabilidade. Esta é a nossa geração.



Alva Möre

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Invocação de Arianrhod


Julho traz consigo os seus encantos de Verão, a Lua cheia, as celebrações egípcias do casamento de Ísis e Osíris e dos deuses romanos Vénus e Adónis. É a lua dos amores, e das paixões, celebra a união, a fertilidade e os prazeres carnais!

Nestas noites maravilhosas os Goblins da terra e as Fadas de fogo, envolvem-se, os aromas a mel, limão e canela penetram a noite, e fazem nos tremer de excitação, e as infusões de jasmim acalmam nas noites mais solitárias.

Lua de Julho traz consigo a lindíssima Arianrhod, a Senhora da Roda de Prata, ou Lua negra, chamam-lhe assim porque representa a Lua Nova, e das estrelas, céu e reencarnação. Arianrhod pode ser invocada para honrar entes queridos, renascimento, os mistérios da noite ou o amor! Existem diversas formas de fazer a invocação, mas cada um pode talhar os seus feitiços, lembrem-se de que a magia é algo intrínseca à alma do indivíduo.

Eu escrevi para honrar os mistérios da noite e o amor e entes queridos:

“O Ritual deve ser feita durante a noite, preferencialmente em grupo, três ou mais pessoas, devem ser acesas 3 velas, uma prateada, uma branca e uma negra, a prateada será em honra à Deusa, a branca em honra à lua e a negra em honra à noite.

Devem estar presentes um cálice de cristal ou prata com água, uma taça de cristal ou prata com uma pedra/cristal ou gema representando cada um dos elementos presentes, e um caldeirão de ferro ou vaso de barro no qual devem ser colocados sal, pó santo, pimenta, pétalas de rosa cor de sangue, água ardente, incenso, e fogo. Cada elemento do grupo deve ter consigo uma flor fresca colhida com as suas mãos e um amuleto, preferencialmente um pendente, para que fique junto ao peito. Uso um cristal negro de ónix num fio de prata por exemplo.

O elemento mais velho em idade deve abrir o círculo mágico, devem ser invocados os elementos, e partilhados desejos entre os elementos presentes, depois cada um deve lançar um papel com o seu desejo no caldeirão ou vaso ardente e deve ser invocada Arianrohod 3 vezes em coro;

Oh Arianrhod,

Donzela, Mãe e Anciã,
Senhora da Iniciação
Que nos destes os nossos nomes
Que nos destes as nossas armas, para que pudéssemos ter uma nova vida.
De Ti nós viemos, e para teus braços retornaremos
Deusa resplandecente, filha da grande Deusa Don
Nós convidamos-te a descer do teu palácio de estrelas e florestas selvagens
Junta-te a nós e inunda-nos com o teu poder
Abençoa-nos Arianrhod!
Ilumina os nossos caminhos
Através da luz da Lua Cheia faz com que nos nossos corações
Nasça a compreensão seguida de Amor Universal
Abençoa-nos Grande Mãe Virtuosa
Pois somos os (as) teus (tuas) filhos (as) mais amorosos (as)!

Após o término, devemos partilhar as flores com a pessoa imediatamente ao nosso lado direito, beijados os cristais apagado o fogo do pote/caldeirão, se não houver outra celebração devem ser libertados os elementos e o indivíduo mais jovem em idade deve fechar o círculo.

Depois deve-se dançar, comer e beber em honra á deusa, se possível fazer amor com o seu amado ou amada para findar o ritual.”

Espero que gostem, divirtam-se, honrem e sintam a magia das noites de Verão;

Com Amor

Morgana

quarta-feira, 1 de julho de 2009

*O dia de Fogo e a noite de Trevas*

O fogo é luz, brilho, gargalhadas e clareza. As trevas são negrura e contemplação, silêncio e desafio.

É-nos fácil aceitar e lidar com as exigências do dia: as relações com as pessoas à nossa volta, as tarefas seguras e as rotinas quase palpáveis. O nosso trabalho e “horário útil” tem lugar na jornada solar diária. É durante esse tempo que labutamos para ganhar o nosso quinhão, e é durante esse tempo que recebemos o resultado do nosso esforço.

E depois temos a noite. O tempo “fora de horas”. O tempo que podemos dedicar às nossas causas pessoais, aos nossos afazeres e necessidades de indivíduo, porque este tempo fora de horas, é Nosso.

É durante a noite que preparamos o dia seguinte. É durante a noite que combinamos aquela saída com as Nossas pessoas. É durante a noite que temos insónias, sonos profundos, sonhos inquietos ou pesadelos. É do escuro que tendemos a ter medo quando crianças, porque não vemos o que está à nossa volta, ao contrário do dia em que tudo é claro, visível e controlável. É no escuro que projectamos os nossos instintos básicos, seja o medo e inseguranças, seja a fome excitada dos sentidos. É na noite que nos conhecemos. É na noite que somos guiados pela nossa essência. É na noite e no seu silêncio que aprendemos a nossa coragem e o nosso maior obstáculo.

A noite é a hora Dela. Em vez de recusarmos a paz que o seu leito negro traz às nossas inquietações (porque este funciona como filtro quando o deixamos), insistimos em exigir dele o que exigimos do dia: a sua segurança. A noite não é nem quer ser óbvia e trabalhável, ela quer ser arrebatadora e iniciadora da nossa caminhada pessoal de conhecimento de nós próprios. Esta é a beleza e o temor que traz a noite. A contemplação do Eu. A introspecção das nossas falhas e fraquezas. O poder de as aceitar e abraçar em vez de as ignorar como as fazemos durante o dia porque estamos muito ocupados com outras coisas. Esta é a benção da noite. Este é o maior medo que desperta em nós.

Aceitemos o convite da noite e mergulhemos na nossa consciência. Abandonemos a lógica diurna e deixemos que as trevas nos guiem á sua maneira (sonhos, ideias súbitas – quando estamos no limbo entre o acordado e adormecido ou recebemos uma brisa leve ao olhar para a lua...). Ela saberá guiar-nos para onde temos que ir. E mesmo que a nossa mente nos diga que não está ninguém ao nosso lado, aquela presença que não conseguimos materializar numa sensação já é prova suficiente de que nunca estamos sós.

*Dia e Noite: Viragem e União*

Quando o dia mais longo do ano se transforma numa prova de paciência e perseverança, e a noite que lhe segue é nova e sem luar e instiga a partilha e a união, o resultado final é um ciclo de 12 horas carregado de emoção e motivos para celebrar a vida e os seus encontros mágicos.

Este Litha teve um aroma especial porque além de ter sido conseguido depois de uma longa procura, reuniu o Coven em maneiras ainda nem sonhadas.

O nosso Concílio foi recebido no local onde nascemos e foi com um inexplicável sentimento de gratidão e surpresa que descobrimos o sítio do nosso primeiro círculo à nossa espera quando pensávamos que já estava soterrado para sempre pelas rochas dos Invernos anteriores. Este Litha juntou um aniversário de Caminho, um reencontro às origens e uma comunhão de irmãs.

Para mim foi um momento de contemplação e crescimento.

Para nós foi um novo ciclo e uma nova energia partilhada.

Eis que chegamos ao dia mais longo do ano, da noite de lua nova do concilio, e ao ponto de celebração da Viragem e da União.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Verão!


Heil!

Chegou o verão! Que nos acarinha com os seus raios de sol quentes, mas perigosos, do mar que nos chama tão apetecivelmente fresco e dos frutos carnudos e suculentos que nos enchem a casa de fragrâncias deliciosas.

É também a estação dos anoiteceres mágicos, das noites curtas, mas cheias de mistério e luares intensos, de loucuras e extravagantes excitações nocturnas. Tais trevas eloquentes que nos abraçam com um toque de amor e perversão!

E ainda… Das madrugadas ternas e doces.

As árvores, exuberantemente repletas de fruta mostram agora as amoras, negras tentações, as cerejas rubras e brilhantes, os pêssegos voluptuosos.

Apetece-me correr nos campos dourados de trigo, soltar o fogo de verão, honrar a presença desta exuberante explosão de fragrâncias, temperaturas e sentimentos!

Mas a chegada do verão trouxe antes da euforia a fase de exames, e mesmo assim consigo sentar-me no parapeito da janela e contemplar a lua, cheirar a noite e ouvir os grilos e as cigarras que cantam iluminados pelos pirilampos, esses pequenos e fantásticos seres que habitam no meu jardim, e divertem as fadas.

Como não podia deixar de ser, e como havia já feito outrora quanto ao Outono deixo algumas ideias simples para todos os que queiram celebrar a estação mesmo que o seu tempo seja escasso, ou por outros motivos não se possam dar ao deleite das celebrações típicas da época.

1 – Velas

Se tiveres o hábito de acender velinhas, tens várias hipóteses para atrair os bons espíritos.

Geralmente usa-se apenas uma das opções, ou duas, por exemplo; mostrar mais dedicação a uma única entidade ou pedir um determinado desejo, mas podem usar todas. Conjuguem-nas a vosso gosto!

Para a magia da noite, culto à Lua, desejo, amor, paixão:
Velas negras, cor de vinho e brancas.
Para culto de serenidade, força, elemento água, mudança:
Velas azuis claras, azuis escuras, turquesa e verde água.
Para celebração da fertilidade, vida, harmonia:
Bordeaux, roxo, magenta e vermelha.

2 – Incensos e óleos

Incensos ou óleos de cereja, amora, especiarias indianas, pêssego, manga, e camélia ajudaram espevitar o ambiente e a tornar tudo mais excitante e brilhante.

3 – Pedras, adereços, talismãs

A ágata roxa ou vermelho sangue, o rubi, as gemas de sal, o basalto vulcânico e o ónix negro atraem os bons espíritos. Podes trazer uma dessas pedras contigo ou usar as suas cores em adereços. As ágatas, as gemas de sal e o ónix negro são acessíveis economicamente, em casas da especialidade, ou lojas místicas podes adquirir sobre a forma de pendente ou apenas a pedra por 2€ a 10€ se envolver prata ou 1€ a 5€ se estiverem em fios ou avulso.

Podes ainda usar conchas que apanhes na praia ou pedrinhas da praia brancas para a sorte e o amor.

Faz delas o teu talismã, lembra-te que tens que depositar a tua energia nele, com um ritual energizante se não, não é um talismã, podes encontrar esses rituais num livro de rituais ou alguns mais simples na internet, podes também ser criativo(a), e criar o teu próprio ritual energizante, lembra-te sempre de seguir os ensinamentos mágicos, efectuando algum estudo prévio.

4- Cores de Verão

Outra coisa curiosa é ou mesmo decorar o teu espaço pessoal com as cores de Verão ou mesmo fazer uma grinalda com frutos secos ou flores, búzios ou mesmo pedras da praia e colocares no teu quarto, assim consegues estar mais próximo (a) da natureza. Vais sentir uma energia diferente.

Usa as cores acima referidas para as velas, Negro, cor de vinho, branco, azuis, roxos, e tons de vermelho.

5 – Ervas e infusões

Para os alquimistas do mundo as ervas ritualistas da estação rondam flores de fruta tropical, magnólia, tília, espigas jovens de cereais, papoila, plantas de resina leitosa por exemplo a figueira ou abacate, folhas limoeiro, flor de laranjeira, folha de amoreira e passa de cereja…

Prepara infusões de flores de fruta tropical, passa de cereja e chá preto, e folha de amoreira com um toque de casca de limão. Serão muito energizantes!


Euphoric summer embrace

Morgana

domingo, 28 de junho de 2009

O nosso Litha pelos meus olhos!


“Que dia! A magia flutuava no ar, chamava-nos a cada esquina, há dias havia sonhado com um castelo, com pedras tumulares e com cabelos pretos esvoaçantes numa túnica branca, ansiava este dia pelas noites dentro, a chegada do Verão, e a celebração do nosso Litha. Estas pequenas peças fizeram sentido… afinal!”

O nosso pequeno grande Coven reuniu, conciliou e celebrou neste dia 21 de Junho de 2009, na belíssima vila de Sesimbra, esculpida pelo mar e pelo vento, nas encostas talhadas pelo Homem.

Nós de branco, em honra á celebração do maior dia do ano, Etain, Morgana, Seraphine e TigerClaw Acompanhadas por quem nos é querido, obtivemos o nosso dia de encanto, tal como no meu sonho, cabelos pretos ao sabor do vento, revelaram o caminho, fizemos o círculo perfeito no triângulo perfeito sob a vista de tal magica vila, sob as pedras ancestrais do castelo.

Invocamos os elementos, sentimos a sua presença, honramos o ciclo e os nossos queridos, e mais uma vez fomos abençoadas com a energia e a paixão que enquanto irmãs temos cultivado. Perante uma época de mudança, reviravolta pessoal, confiança, coragem, investimento pessoal e profissional, amor, carinho, folia, respeito, celebração e desejo de partilha, deixamos claras as nossas intenções enquanto Coven.

Mais tarde, ao anoitecer sobre uma névoa leve que caia sobre a praia, chegou o momento do nosso concilio. Novas formas de comunicação, perdas pessoais, partilha de preocupações, mudanças de vida, e novos projectos, foram discutidos no local que jazia perdido no tempo, no nosso círculo perfeito, onde nascemos!

Rodeadas de Rocha, Mar, Ar, e o Fogo dos nossos corpos em concilio, encontramos o Nirvana, fizemos promessas, e em breve teremos os frutos da nossa união e identidade mágica, talvez entre a comunidade, ou várias!

Até breve,

Morgana

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Litha


Litha é considerado um Sabbath Pequeno, celebrado no dia 21 de Junho. É também conhecido como Alban Hefin, Alban Heruin ou a Luz do Verão. É neste dia que o sol atinge a sua plenitude, o Deus finalmente atinge o seu apogeu. É o dia mais longo do ano. A natureza está plena de poder e de magia, abençoada pela gestação da Deusa, que mostra toda a sua beleza. O Deus está no seu poder máximo e começa a caminhar para o Outro Mundo. É um período propício para realizar todos os tipos de magia.

Este Sabbath não é só fertilidade, é também força. Litha significa pedra e nas tradições pagãs costuma-se pular fogueiras para a purificação, para aumentar a fertilidade, a saúde e o amor.

Colham flores estivais e decorem a vossa casa, o altar, e encham-se de flores também!

Podem aproveitar este ritual para fazer oferendas ao Povo das Fadas, peçam-lhes conhecimento, inspiração e sabedoria. Enfeitem o altar com girassóis, frutas frescas e ervas secas (verbena, camomila, lavanda ou qualquer erva desta época). É um bom momento para renovar energias, tanto da casa como a nossa.

Litha é a concretização das nossas esperanças, os projectos e os sonhos lançados em Imbolc começam a dar os seus frutos, se assim o merecermos. É o momento de dar graças pela saúde e pela vida.

Mas, como tudo no Universo é cíclico, não nos devemos ligar apenas à plenitude, mas também aceitar que começa o declínio e a Morte.

Neste dia, façam um círculo de pedras, queimem flores vermelhas ou ervas solares, como a camomila, em conjunto com os vossos pedidos no caldeirão. =)


- Símbolos e decorações: velas amarelas, vermelhas e laranja, girassol, símbolos solares, ervas secas, conchas e fruta.

- Incensos: alecrim, louro, pinho, limão, mirra, jasmim, lótus.

- Alimentos: sucos cítricos, frutas frescas e hidromel.

- Cores: Azul, Verde, Amarelo, Branco, Vermelho, Bronze

- Pedras: Esmeralda, Jade, todas as pedras verdes

- Ervas: Mangericão, Camomila, Pinho, Margarida, Funcho, Lirio, Rosa

- Comida: Frutas de Verão, Chá gelado, Vegetais Frescos


*Feliz Litha e que a Deusa vos abençoe*

Seraphine.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ciclo que fecha..

Como o vento que nos traz a novidade e nos impulsiona a mente para o descobrir e o saber, assim também é com uma brisa leve de nostalgia que olhamos para trás contemplando o que aprendemos. Ciclo que fecha abre outro à frente. Parabéns Seraphine! Voa muito e o melhor que saibas. Nunca vais estar só. Estamos aqui para te sustentar e celebrar contigo cada nova pirueta, bem como para te segurar em cada salto e aterragem (mais ou menos forçada). Luz para Ti*

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Presentes da Deusa*



Caíram-nos três presentes ao colo. A mamã Seraphine tem andado muito atarefada! Levantar às 5 da manhã para cuidar da comida e o dia todo a olhar pelos pequenos bebés que miam por atenção a toda a hora. És a melhor mamã do mundo!=)

***

A Luz de Beltane*




Beltane!!!!
Chegou o momento de honrarmos o acto sagrado da concepção! É neste momento em que se abençoa o prazer dos corpos, a união das almas, a fertilidade dos campos e da mulher, a luz que ilumina o amor incondicional que dá a vida. É a altura de confiar na nossa intuição, de sentir a energia que nos corre nas veias, as vontades e os desejos, a Deusa e o Deus que nos habitam. Estejamos atentos: as fadas rodeiam-nos, as árvores protegem-nos,o tacto vai-nos fazer sentir cada brisa e cada toque deste mundo e do outro. Somos inundados pelo poder da transformação. Dentro de nós a fome e a dádiva resultam numa celebração dançada entre a nossa alma e o mundo. Somos Amor. Somos Vida. Somos Fé no equilíbrio entre Magia Antiga e a demanda nesta Nova Era que nos aguarda. Somos Fogo com Fogo. Somos livres e belos. Somos com Eles e Neles.
Feliz Beltane para todas as almas!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Viver em Coven*


Mário Martinez sacerdote do coven Ceridween (Rio de Janeiro) escreveu:


“Um coven é como uma família. Tem que haver confiança, união e amor para que as pessoas possam expor seus problemas e encarar sua própria violência, inveja e neuroses. São facetas que todo mundo tem, mesmo sem consciência, mas é possível transcendê-las com exercícios mentais e meditações. Ou se enfrenta e resolve os problemas, ou o trabalho não evolui”

Como coven, devemos funcionar como uma família: apoiando, ouvindo, ajudando, aconselhando e puxando as orelhas quando necessário. Os problemas a sério começam quando a ajuda, preocupação e conselhos, são vistos como invasão e autoridade desnecessária. É preciso cimentar a Confiança e o Respeito. Fazer do laço entre os elementos uma amizade constante todos os dias, consistente e presente quer nas reuniões e festivais como no quotidiano. A nossa responsabilidade quando partimos de uma fé que nos diz que nunca estamos sozinhos e que os Deuses olham por nós sempre, dá-nos alento e uma compreensão mais profunda no que toca às pessoas que são postas no nosso caminho. Daí que o compromisso seja tão delicado e exija tanta dedicação. O que sentimos dentro de um círculo é tão infinito e transcendente de emoção, que o grupo consegue comungar de uma ligação especial e íntima. Este é o nosso potencial verdadeiro. E somos humanos! Daí que tenhamos que lidar com todo o tipo de stresses. Trazemos stresses do trabalho, do estágio, da faculdade, de casa, do namoro... Aprendemos a lembrar uns aos outros as mil e uma formas de purificação no banho, das misturas de ervas para manter a paciência e energia, daquela prece para a concentração num exame... Tudo isto faz parte. E tudo isto é único e recompensador quando nos predispomos a lutar pelo nosso propósito de honrar o Amor chamado Deusa e chamado Deus, as ancestrais forças chamadas Terra, Ar, Fogo e Água, a alegria da união entre as almas que procuram a casa nos olhos das pessoas que conhecemos nesta ou já noutras vidas. E vale a pena.*

domingo, 19 de abril de 2009

Mitologia Grega: Ares




Ares, o Deus da Guerra, alto, belo e vaidoso, mais conhecido contudo pelos seus repentinos ataques de cobardia quando ferido em combate. Era cruel e calculista, irmão de Éris, Deusa da Discórdia. Filho de Zeus e de Hera.
Viciado no frenesim da batalha, Ares não tinha propriamente sentido de ética, uma vez que a sua paixão pelo combate ultrapassava tudo o resto, era sanguinário e agressivo, personificando a natureza brutal da guerra. Era impopular tanto entre deuses como com os humanos.
Ares corresponde a Marte na mitologia romana, tendo Afrodite, Deusa do Amor, como sua esposa, e divindades menos importantes, como Deimos (o Temor) e Fobos (o Tumulto), que o acompanhavam em batalha. Embora bélico e feroz, não era invencível, mesmo contra os mortais.
Ares era uma divindade ancestral de Tebas e tinha um templo em Atenas.


Seraphine.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Lua Nova


A Lua Nova é o tempo do silêncio. Da serenidade da escuridão. É o tempo de enfrentarmos a noso lado lunar. Aquela parte tão obscura e tão nossa. É o tempo das provas mais dificeis, do saber largar, do saber confiar apesar de nem sabermos o que se seguirá ou se sobreviveremos à mudança. É um tempo de crescimento interior. Tempo de reflexão. É um tempo de introspecção. De rituais que tenham como alvo a própria feiticeira ou o feiticeiro. Tempo da intuição e dos sonhos mediúnicos.

As Divindades da Lua Nova não são escolhidas por ninguém, elas chamam os seus filhos e escolhem as pessoas que merecem o seu auxilio. A sua maneira de agir poderá parecer-nos algo brusca e pouco gentil, mas a sua força é indiscutível. Velhos relacionamentos e amizades já com pouco sentido poderão chegar ao fim abruptamente, velhos problemas serão resolvidos de um modo inesperado, e a nossa vida poderá parecer de pernas para o ar e completamente remodelada. O caminho que leva à comunhão com as Divindades da Lua Nova não é um caminho para os tímidos e indecisos. A Lua Nova destrói para construir. É a terceira do Trio das Parcas que corta o fio da vida depois do seu trabalho kármico. Ela equilibra as balanças da justiça e do karma, sem se importar com o tempo necessário para isso acontecer. A sua palavra é a definitiva. Sem a Lua Nova e as suas Guardiãs e Guardiões, não podemos aprender o mais profundo dos mistérios espirituais, não podemos realmente conhecer-nos a nós próprios realmente ou adquirir qualquer controlo ou ordem sobre as nossas vidas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Meditação




A meditação é algo muito importante na vida de qualquer pessoa, no nosso caso, meditar e fazervisualizações regularmente é uma grande ajuda para adquirirmos um maior auto-controle,aprendermos a concentrar-nos no que queremos e aumentar as nossas capacidades e os nossos poderes.

 A meditação é, principalmente, uma técnica de relaxamento, através da qual entramos em sintonia com o nosso eu e atingimos uma tranquilidade essencial ao equilíbrio. É importante ter a noção de que a meditação não elimina os nossos problemas do quotidiano, mas ajuda-nos a encará-los e enfrentá-los de uma perspectiva mais leve e calma. 

 Cada pessoa tem a sua forma de meditar, podem usar incenso, velas, sons da natureza, música calminha, há até quem prefira ouvir o silêncio. Vão experimentando e vejam o que vos ajuda mais. Para quem tem problemas de respiração com o incenso, podem usar um óleo/essência com água num queimador, para dar aroma.

Existem inúmeras técnicas de meditação, podem estudar e pesquisar para terem uma base, mas cada um de nós se pode adaptar e dar azo à vontade e ao que mais nos é adequado.


Seraphine.


P.S.:  Também podem pedir umas dicas aqui no blog, deixem o vosso email se estiverem interessados em alguma informação extra. :)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Tempo de renascer*




A fogueira de Yule já nos aqueceu a alma.
A noite das irmãs estranhas já passou.
E neste Imbolc, os primeiros verdes vão crescendo aos minutos mais compridos de sol...
E nós, assistimos ao milagre das primeiras cores suaves a nascerem dos tons sóbrios do inverno.
Bem vinda seja a primeira luz!
Inunda a nossa esperança e a terra. Dá força aos começos e às vontades entorpecidas pelo frio do inverno.
É tempo de renovar!
Acolhemos a purificação dos ventos frescos e o desafio de limparmos as nossas vidas de energias que já não tem lugar no presente.
*Luz e Renascimento*