A Lua Nova é o tempo do silêncio. Da serenidade da escuridão. É o tempo de enfrentarmos a noso lado lunar. Aquela parte tão obscura e tão nossa. É o tempo das provas mais dificeis, do saber largar, do saber confiar apesar de nem sabermos o que se seguirá ou se sobreviveremos à mudança. É um tempo de crescimento interior. Tempo de reflexão. É um tempo de introspecção. De rituais que tenham como alvo a própria feiticeira ou o feiticeiro. Tempo da intuição e dos sonhos mediúnicos.
As Divindades da Lua Nova não são escolhidas por ninguém, elas chamam os seus filhos e escolhem as pessoas que merecem o seu auxilio. A sua maneira de agir poderá parecer-nos algo brusca e pouco gentil, mas a sua força é indiscutível. Velhos relacionamentos e amizades já com pouco sentido poderão chegar ao fim abruptamente, velhos problemas serão resolvidos de um modo inesperado, e a nossa vida poderá parecer de pernas para o ar e completamente remodelada. O caminho que leva à comunhão com as Divindades da Lua Nova não é um caminho para os tímidos e indecisos. A Lua Nova destrói para construir. É a terceira do Trio das Parcas que corta o fio da vida depois do seu trabalho kármico. Ela equilibra as balanças da justiça e do karma, sem se importar com o tempo necessário para isso acontecer. A sua palavra é a definitiva. Sem a Lua Nova e as suas Guardiãs e Guardiões, não podemos aprender o mais profundo dos mistérios espirituais, não podemos realmente conhecer-nos a nós próprios realmente ou adquirir qualquer controlo ou ordem sobre as nossas vidas.
Sem comentários:
Enviar um comentário